quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O maior encontro da história discute: A casa sobre a areia.

Quem ouve essas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa e ela caiu. E foi grande a sua queda.”

O maior encontro da história realizado entre os dias 7 a 18 de dezembro de 2009 não deu muito certo. Estavam presentes chefes de Estado, diplomatas, políticos, ativistas, cientistas, empresários, jornalistas entre outros. A ideia era lutar pelo futuro da humanidade e deixar o ar um pouco mais limpo e o tempo um pouco menos quente que o previsto para nossos filhos e netos. A preocupação era o futuro, mas uns não estavam tão preocupados assim. Teve até quem dissesse que isso não é prioridade. A “Tabula redonda” do COP15 (15º Conferência do Clima de Copenhague) deveria produzir um acordo global para controlar o efeito estufa.

Bom, eu sou uma simples leiga nessa questão de “Vamos salvar a Terra!”, mas tenho uma opinião:

Quando construímos um prédio, nossa primeira e fundamental preocupação é o alicerce. Quando construímos um alicerce para apenas dois andares, eles sustentam dois andares. Se quisermos aumentar o prédio, precisamos mexer na estrutura. Não dá para construir vinte andares em um alicerce fundado para dois.
Pois é exatamente esse o problema. O mundo está construindo um edifício de 200 andares em um alicerce que não está suportando. As rachaduras estão aparecendo. Depois de tanta tecnologia avançada ainda precisamos progredir aos moldes da primeira revolução industrial? Se continuarmos construindo andares a cima retirando os de baixo, vamos desabar.
Não dá para construir um Burj Khalifa (o maior edifício do mundo com 828 metros de altura) em cima de quatro gravetos. É isso que a Terra está requerendo! A Terra não vai suportar o Burj Khalifa do crescimento econômico se não houver um fortalecimento na estrutura básica.

Precisamos crescer como a palmeira que a medida que se desenvolve em uma altura extraordinária vai cuidando de suas raízes cada vez mais fincadas ao chão.

Portando quem houve essas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram contra aquela casa e ela não caiu
(...)”
Aryanne Soares